Yaoundé, Camarões. De 4 a 14 de dezembro de 2024, os Missionários Claretianos da África, por meio dos governos de diferentes organismos maiores, se reuniram em Yaoundé com o Governo Geral para uma reunião de 10 dias para traçar direções estratégicas para fortalecer sua missão em todo o continente. Focados em abordar desafios contemporâneos como clericalismo e divisões socioculturais, os participantes enfatizaram a liderança sinodal, a vida comunitária autêntica e o reforço de sua identidade claretiana.
Os participantes reafirmaram a centralidade da Palavra de Deus em suas vidas e missões, propondo iniciativas como lectio divina semanal, formação bíblica aprimorada e publicação de obras centradas nas Escrituras. Eles também priorizaram a diversificação de apostolados além dos limites paroquiais, melhorando o trabalho em equipe e equilibrando a expansão missionária com a consolidação das comunidades existentes.
“Fortalecer nosso senso de missão exige criatividade e colaboração”, observou um participante. As discussões também destacaram a importância da sustentabilidade financeira, instando os Organismos Africanos a desenvolver projetos autônomos alinhados com as prioridades apostólicas da Congregação. Esses esforços serão sustentados por medidas rigorosas de transparência e responsabilização.
As principais resoluções incluíram a promoção da formação intercultural e projetos compartilhados como o Instituto de Vida Consagrada na África (InCLA) e o Noviciado Padre Xifré, garantindo uma missão mais integrada e universal. Abordando o bem-estar espiritual e pessoal dos missionários, o grupo se comprometeu a promover uma oração pessoal mais profunda, acompanhamento espiritual e intervenção precoce para desafios como o abuso de álcool.
Concluindo o encontro, os participantes ressaltaram a urgência de promover um estilo de vida saudável e equilibrado para todos os missionários. Essas resoluções definiram uma trajetória ousada e clara para renovar a missão claretiana na África, fiel ao carisma da congregação e responsiva às realidades do continente.
