Vic, Espanha. O filme “Claret” foi muito bem recebido na cidade de Vic, onde Claret fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Coração de Maria. O filme foi lançado na sexta-feira, 1º de outubro, às 17h35, no Multicines-Sucre. No domingo 3 e na quarta-feira 6, haverá duas outras sessões.
O grande público, cerca de 80 pessoas, era composto por religiosos, leigos, claretianos e ainda pelo Bispo de Vic, Dom Romà Casanova, com seu secretário, Mons. Jaume Casamitjana. Destacamos também a presença da Superiora Geral das Religiosas Josefinas da Caridade, Ir. Dolors Arqués, a Superiora Provincial das Dominicanas da Anunaciata, Ir. Maria Rosa Masrramon e as superioras locais de quase todas as numerosas comunidades religiosas de Vic. Entre os leigos estavam numerosos paroquianos do Templo-sepulcro de Santo Antônio Maria Claret, membros do Casal Claret, Leigos Claretianos e vários amigos da Comunidade Claretiana.
Antes de ver o filme, o Pe. Carlos Sánchez, assessor histórico do roteiro, fez uma breve apresentação de algumas chaves para melhor compreender o filme.
As reações espontâneas que emergiram do público foram muito positivas. A maioria disse que foi um ótimo filme. O Bispo afirmou que “a vida de Claret é realmente uma vida cinematográfica” e que o filme ajudará muitos a aprender mais sobre a verdadeira história de um grande evangelizador e nos sintamos impelidos a levar o Evangelho, como ele, sejam quais forem as circunstâncias em que vivemos.
Outras reações dos espectadores
“Um trabalho bem feito, sobretudo a trilha sonora. Os atores todos muito identificados com seus respectivos papéis. Quem interpreta Claret, apesar de ter um físico totalmente diferente, pela sua forma de agir, falar e gesticular facilita a compreensão. Tive a sensação de que, à medida que o filme avançava, fui me identificando cada vez mais e entrando no espírito de Claret. A coerência com que viveu e agiu é transmitida. Reconheço a vantagem que me dá, seguir o filme, conhecer a sua história e poder viver o seu espírito” (Dolors Serradell, Leiga Claretiana).
“Assistir ao filme foi uma alegria espiritual e artística. Conhecer a história do século XIX e, sobretudo, conhecer Claret, foi para mim uma mais-valia captar simbolismos, situações e realidades. Desejo e rezo para que o filme seja um instrumento muito adequado, para que Santo Antônio Maria Claret seja conhecido e os claretianos com sua fidelidade mostrem a atualidade de sua mensagem”. (M. Teresa Llach, Carmelita da Caridade Vedruna).
“Fazia muito tempo que não íamos ao cinema em família. Meu filho Dani, adolescente de 13 anos, meu marido e eu saímos do filme com uma bela lição de vida. Era evidente em nossos rostos e nas outras pessoas na sala. Durante o jantar, conversamos sobre o filme; meu filho se surpreendeu com a atuação de Claret junto aos marginalizados, os mais fracos e sua luta contra a escravidão. Os três concordam que, para além de uma obra cinematográfica magistral, “Claret” constitui uma aula de história rigorosa e necessária. Além disso, contextualiza a origem das persistentes falsidades que foram derramadas sobre sua vida. O longa-metragem mostra as múltiplas facetas da obra de Claret e a profundidade de seu legado” (Josep Corral, Silvia Sanabria e Dany).
“Numa época em que a escravidão, a política e a postura da Igreja eram muito diferentes de hoje, o Padre Claret se empenhou em buscar e criar novas formas de ser missionário e posicionar-se diante dos poderosos a favor dos pobres, mesmo que fosse arriscando a sua vida. ‘Claret’ pareceu uma boa oportunidade para aprender mais sobre o caráter e as dificuldades de Claret durante o período cubano e, posteriormente, como Confessor da Rainha” (Ramón Benito, colaborador do Casal Claret de Vic).
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