Brasil. Reunidos em la Casa de Retiros “Nossa Senhora do Mossungué” em Curitiba – PR, claretianos vindos dos Organismos Maiores da Argentina – Uruguai, Brasil, Peru, Bolívia e Missão de Paraguai, refletem sobre o tema “A formação da identidade do
Missionário Claretiano Hoje – Homens que ardem em caridade”. Estão presentes .
no IX Encontro de Formadores e formandos claretianos 22 membros com o objetivo de partilhar as experiências da caminhada formativa e definir metas para a formação a nível de CONE-SUL. O encontro começou neste dia 18 de janeiro
As reflexões, debates e partilha do IX Encontro de Formadores e Formandos Claretianos começaram propriamente ditas no dia 19 de Janeiro, pois já contávamos com a presença do nosso assessor, Professor Willian César Castilho Pereira, vindo de Belo Horizonte – MG. No dia supracitado, no período matinal, o Professor Willian – depois de elogiar a iniciativa de juntar formadores e formandos para debater, refletir e partilhar as questões formativas – apresentou o tema “As Matizes Societárias e Metamorfoses Subjetivas”, tudo isto tendo como base o Documento Capitular “Chamados a Viver Nossa Identidade Claretiana Hoje – Homens que ardem em caridade”. O objetivo foi o de abrir o leque da nossa visão geral da realidade circundante para poder ter bases que nos façam responder positivamente às questões formativas nos nossos dias. O Documento Capitular é pertinente, pois traz temas muito atuais da nossa realidade, como: a questão da cultura da morte, ecumenismo, família, migrantes e imigrantes, desafio da educação, saúde, ecologia, entre outros.
Ao refletirmos sobre o tema “O mal-estar na Modernidade e perplexidade na Pós-modernidade: desafios para a educação popular”, o Professor Willian falou das transformações socioculturais, as quais passam pelo fazer, relacionalidade e subjetivação. Ao falarmos da formação, vimos que os paradigmas têm mudado ao longo dos anos; nem tudo é como era antes. Isso leva a abrir a nossa visão para compreendermos o contexto que nos envolve a todos e cada um para termos uma formação que responda aos atuais sinais dos tempos. A formação é importantíssima para a nossa Congregação e não só, pois é da sua boa qualidade e conseqüente assimilação que teremos bons missionários. Para tal, toda a atenção é indispensável.
Para terminar a nossa manhã formamos grupos de modo a refletir, debater e partilhar de que maneira o fazer e o relacionar-se influem na subjetividade dos grupos e dos indivíduos.
No período da tarde, foram trazidos os frutos do que foi tratado nos grupos. Vários temas foram apresentados, entre os quais a questão do projeto singular em relação ao comunitário, flexibilidade e rigidez na formação, a fronteira entre formador e formando, inculturação, testemunho, entre outros. Refletimos igualmente sobre a influência das mudanças sociais na formação dos missionários.
Para a reflexão individual e partilha em duplas, o professor Willian deixou a seguinte frase: “Vivíamos o modelo de proibição do prazer. Depois dos anos 60, estamos vivendo a obrigação do prazer”. Os debates foram ricos e as impressões foram diversas. Em continuidade, o Professor Willian pediu que cada um escrevesse um caso concreto em relação à formação, de modo a ser trabalhado por grupos no dia seguinte.
Para aclarar ainda mais o que refletimos durante o dia, assistimos um filme formativo com o título “Dúvida”. O nosso dia foi encerrado com um momento de muita alegria, pois celebramos cantamos desejando felicidades ao Pe. Gustavo Carnero, cmf, Prefeito de Formação da Província Argentina-Uruguai, pelo seu aniversário natalício. Colocamo-nos no Imaculado Coração de Maria, Nossa Mão e Mestra e contamos com as vossas orações.
Adriano Dídimo Kutassi, cmf.
Pedro Alfonso Caballero, cmf.
