A Delegação Independente das Antilhas é uma região geográfica e pastoral que inclui Cuba, Haiti, República Dominicana e Porto Rico, cada um com realidades políticas, sociais, econômicas, culturais e eclesiásticas muito diferentes. Este ano, a presença claretiana na República Dominicana comemorou 100 anos, e muitas atividades foram realizadas, culminando com um grande encerramento no dia 5 de março de 2023.
Como Servidores da Palavra, os claretianos são reconhecidos na região por sua grande disponibilidade, capacidade de trabalho e espírito de serviço neste campo. É notável a fome da Palavra de Deus, da formação e do acompanhamento do povo em meio a realidades de marginalização, pobreza, descaso e abandono por parte das autoridades políticas.
As principais linhas de ação/missão da Delegação são: 1) a criação de espaços de acolhida para os jovens, que promovam o encontro com Jesus em suas vidas, na Eucaristia e no serviço aos pobres, bem como a descoberta de sua vocação; 2) proximidade e compromisso com as periferias de nossas posições; 3) fortalecer as dimensões formativa, celebrativa e pastoral das experiências comunitárias em torno da Palavra; 4) a opção por uma Igreja mais missionária, sinodal e de missão compartilhada; 5) compromisso com as periferias, a partir de um projeto missionário; 6) a criação de um plano que encoraje e ilumine todas as realidades apostólicas, a partir da Palavra contextualizada; 7) a formação e animação dos agentes com quem se partilha a missão.
O último Capítulo Geral ajudou na vida da Delegação, os sonhos do capítulo foram integrados em cada atividade, encontro, reuniões, assembleia, retiro ou formação.
São vários os desafios que Pe. Fausto Cruzo Rosa, Superior Maior da Delegação, identifica para os próximos seis anos: “A nível comunitário, o respeito e a confiança entre os irmãos, bem como a escolha dos Superiores Locais para serem ponto de equilíbrio na comunidade, além da transparência na administração dos bens. Outro desafio é a interculturalidade de quem chega a um lugar e também de quem o acolhe. Criar uma estrutura de apoio integral para dar a conhecer as realidades históricas e eclesiais nos nossos lugares de missão, dando especial atenção à aprendizagem de línguas na formação inicial.”
Ele também compartilhou os desafios que a missão implica: “A sinodalidade é de fato um desafio que nos ajudará a enfrentar os novos desafios que enfrentamos. Para isso, os encontros fraternos de diferentes áreas são o caminho a percorrer. É também um desafio dar continuidade aos compromissos e projetos comunitários e missionários. Isso só será possível redefinindo criativamente a nossa presença missionária. Também queremos nos concentrar particularmente em acompanhar, dar palavras e gestos de vida às realidades mais dilaceradas do nosso contexto. Finalmente, um grande desafio é a formação de leigos, jovens e agentes de pastoral, e seu acompanhamento vocacional”.
A Delegação das Antilhas sonha junto com a Congregação em estar enraizada em Jesus Cristo, contemplativa e dedicada ao serviço de Deus na Igreja. Sonha especialmente em ir ao encontro dos jovens, testemunhando um estilo de vida claretiano, e ir às periferias, aos mais pobres, com a Palavra de Deus no centro.
