A Comissão Geral do Congresso de Espiritualidade, oito meses após a celebração do Congresso, reuniu-se na Cúria Geral em Roma, de 7 a 11 de abril de 2025. Participaram Carlos Sanchez, Prefeito Geral de Espiritualidade e Vida Comunitária, Anthony Igbokwe, Edgardo Guzman, Gonzalo Fernandez, Juan Carlos Martos e Efren Limpo. No início da reunião, Carlos Sanchez, em nome do Governo Geral, expressou sua gratidão a todos pelo trabalho realizado durante a preparação e celebração do Congresso de Espiritualidade e por aceitarem o serviço de redigir o documento final do Congresso. Os momentos mais significativos do Congresso foram recordados e foram compartilhadas notícias sobre a recepção positiva dos Organismos Maiores da Congregação e das comunidades claretianas. Além disso, todos os documentos compilados desde o período de preparação até o encerramento do Congresso foram disponibilizados aos membros da comissão.
Os objetivos da reunião foram duplos: redigir o documento final do Congresso de Espiritualidade e um guia para o diálogo espiritual em comunidade. Após cinco dias de trabalho, a comissão produziu um instrumento prático que reúne os frutos do Congresso. Este instrumento inclui elementos significativos em três seções que correspondem às três partes do Congresso: I. De onde viemos? II. Onde estamos?; e III. Para onde vamos? Espera-se que este instrumento sirva para recordar com gratidão nossa herança espiritual enriquecida ao longo de nossos 175 anos de história; para tomar consciência da saúde espiritual da Congregação, identificando o que nos enfraquece e o que nos nutre; e para revitalizar nossa espiritualidade sinodal e missionária. Nesse sentido, o documento oferece cinco práticas extraídas de nossa rica herança espiritual e reinterpretadas à luz da experiência espiritual da Congregação nas últimas décadas. Por fim, é oferecido um diálogo espiritual em comunidade com o propósito de ajudar a assimilar mais profundamente os frutos do Congresso. O encontro terminou com a satisfação pelo trabalho realizado e com a esperança de que este documento ajude todos os claretianos a viver cada vez mais como místicos missionários, no estilo de Claret.

