Na última quinta-feira, 13 de janeiro, a Pontifícia Universidade da Santa Cruz, em Roma, sediou um encontro para refletir sobre ”Como levar a vida de um fundador para a telona”. O filme foi exibido e, em seguida, uma mesa redonda com Pablo Moreno (Diretor), Sergio Cardoso (ator) e Pe. Manolo Tamargo, cmf (responsável final do projeto em nome de nossa Congregação).
“Para nós é importante dar a conhecer a figura de Santo AntÔnio Maria Claret, que é um tesouro não só da nossa Congregação, mas da Igreja”, explicou o Pe. Manolo Tamargo CMF.
A vida de Claret como um todo é um caminho ininterrupto de um lugar para outro… “É como um filme de estrada – afirmou o diretor Pablo Moreno – porque sua vida passa pela Catalunha, Canárias, Cuba, a Corte de Isabel II em Madri, Roma, França…”. Ao fazer um filme sobre um santo, Pablo destaca: “As pessoas fogem das hagiografias, elas não fazem ninguém se apaixonar ou inspirar. Não se trata de colecionar o extraordinário que um santo fez, mas de tentar realmente transmitir seu ser, que o espectador se encontre com ele.”
“Passei muitas horas conversando com os atores”, diz o diretor. “Nós sempre procuramos os melhores atores que podemos conseguir. Temos casos de grandes pessoas que são ateus ou distantes da Igreja, mas o conhecimento compromete, e quando conhecem os santos de perto, mudam de ideia sobre a fé ou sobre a Igreja. Durante as filmagens, geralmente há sempre um padre disponível para quem quiser conversar com ele. Às vezes os atores olham mais para ele do que para mim, que sou o diretor”.
O diretor comenta: “Há uma frase do Papa Francisco de que gosto muito: «Não há santo sem passado nem pecador sem futuro». Falar sobre o carisma de uma congregação é muito bom. É complicado porque é como quebrar o DNA. Somos todos parte de um mesmo corpo, e cada um pelo seu carisma é um elemento diverso”.
Sergio Cardoso, o ator que personifica um dos assassinos, se comoveu com a pergunta “como é quando você tenta matar o santo do filme?” “Isso não o deixa indiferente”, reconheceu ele quando se recuperou da pergunta. “Meu personagem evolui. Primeiro ele diz: “de quem devo me incumbir?”. No começo não importa, depois muda. Há um plano em que apareço andando e ouvindo o que o santo diz do púlpito. Como parte dessa evolução, antes de jogar a faca nele eu digo “me perdoe pai”… De fato, algo acontece com seu coração e sua cabeça, você evolui com o personagem… Você baixa todas as barreiras e se deixa encharcar um pouco pelo personagem, que é histórico: Santo Antônio Maria Claret o tirou da prisão a pedido de seus pais, e ele pagou por isso tentando matá-lo, ao que Claret respondeu perdoando-o novamente e salvando-o da pena de morte. É incrível”.
Foi um presente poder compartilhar nossa experiência como Congregação neste processo de trazer nosso Fundador, Santo Antônio Maria Claret, para a tela grande. Um presente para a Congregação poder ter um filme que capture o autêntico carisma do Fundador escrito na linguagem do cinema de hoje.
Lembramos que o trabalho está sendo feito para que nos próximos meses chegue às telonas na América e no resto dos lugares onde ainda não foi lançado.
Para mais informações: claretlapelicula.com
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